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Mostrando postagens de outubro, 2012

Precipitações de encontro ao ausente

O lírio de prata que pousa em meu dedo expeliu polem envenenado. Chegando na rua de casa fechei os olhos e abri os braços contra o vento. Vim caminhando assim ao som de "Fool", mas parei no portão. Devia ter atravessado o cruzamento só por esporte, o que me faria sentir viva por hoje. Tirei a rolha do Conha y Toro e bebi no gargalo com o resto do lacre cortando a boca. Fazer uma luminária com essa merda de garrafa pra não esquecer meus flashes de lucides. Não pretendi ser fácil mesmo. Muito mais faces e fazes que qualquer outra. Quero desconstruir todas as coisas e ainda assim me bastar. Sou uma pessoa sem medo, rasgada, craquelada e sempre disposta a juntar os cacos. Não quero saber de porra nenhuma porque um belo dia se morre. Fica assim por hoje...