Hoje eu vou tomar veneno no gargalo indo pra puta-que-me-pariu
Minhas preces pelo cuidado estão todas falidas
Hoje eu não tenho nada de novo pra te contar, porque eu não quero
Empapuçada de reticências e conceitos invertidos que você usa como moleta
É até engraçado te olhar de fora
Meu rosto adornado com gotas de madre pérola, deixa a cena
Hora de respirar fundo na coxia,
procurar no acervo um vinil dramático e concentrar nos ruídos
É hora, é hora!!!
Do espaço entre os passos tortos, de perder o pudor e mudar o verbo
Não posso te ajudar a colecionar vidas alheias nem a cultuar teu próprio umbigo
O jeito como você me subestima me faz sentir genial
Veja você que não sabe
Veja você esse não
Se eu não puder poetizar todos os brilhos de íris
Todos os sorrisos de olhar
Todo cheiro e todo gosto
Não quero
É hora, é hora!!!
Mari, adoro seus textos, sempre sempre venho ler e aprecio todos.
ResponderExcluirBjs Bárbara Bila
Oi, Bárbara!!! Obrigada!!! Desculpa responder sempre muito depois...é que eu só entro eventualmente qdo quero publicar alguma coisa. Saudades. Bjos.
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